A passagem de Nísia Trindade pelo Ministério da Saúde do governo Lula foi marcada pelo compromisso, pela competência e pela sensibilidade social. Primeira mulher a ocupar o cargo, sua gestão reconstruiu e fortaleceu o SUS. Não poderia ser de outro modo: a marca da história de Nísia é seu profundo respeito pelo direito à saúde pública.
Ela assumiu o ministério em um momento crítico. O Brasil ainda lidava com os impactos da pandemia e as políticas da pasta estavam desestruturadas. O Ministério da Saúde estava uma bagunça! Mas a enorme capacidade de trabalho de Nísia, garantiu a recuperação da vacinação em massa, enfrentou a desinformação e devolveu credibilidade ao Programa Nacional de Imunizações.
Sua dedicação foi fundamental: milhões de brasileiros voltaram a confiar na ciência e na saúde pública.
Mais ainda: a gestão de Nísia garantiu avanços significativos no acesso a medicamentos e tratamentos, ampliando a distribuição de insumos essenciais para doenças negligenciadas. Sob sua liderança, a Fiocruz, instituição da qual foi presidente, consolidou-se como um dos pilares da pesquisa e inovação em saúde.
Outro ponto alto: Nísia priorizou a atenção primária e da saúde da mulher. E seu compromisso com a saúde indígena e a ampliação da assistência nas comunidades mais vulneráveis reafirmaram seu olhar humano e sua capacidade de gestão eficiente.
A verdade é que Nísia deixa um legado inspirador. Seu trabalho foi essencial para reerguer um sistema de saúde que enfrentava desafios históricos, sempre com transparência, diálogo e empatia. O Brasil agradece sua dedicação, e seu exemplo seguirá guiando a luta por uma saúde pública de qualidade e acessível.
Mas, e o novo ministro? Com Alexandre Padilha, a saúde do Brasil segue em ótimas mãos. E sua trajetória é a prova: tem vastíssima experiência na área e um histórico de compromisso com o fortalecimento do SUS. E ainda é um articulador político de mão cheia, o que lhe confere capacidade de dar continuidade às políticas públicas essenciais e enfrentar novos desafios com firmeza. Portanto, seu retorno ao ministério é motivo de confiança para todos que acreditam na importância de um sistema de saúde forte e eficiente.
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