O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), destacou hoje (16) a importância do Dia Nacional de Mobilização por Fora Bolsonaro, que acontecerá no sábado, 19 de junho, na sequência das grandes manifestações realizadas dia 29 de maio em todo o País, com quase meio milhão de pessoas, em mais de 200 municípios, que saíram às ruas em protesto contra o presidente genocida.
“O Brasil precisa dar um basta ao genocídio, à violência, ao governo paralelo, ao aumento de preços da comida e dos combustíveis e do gás de cozinha; o povo quer empregos, renda e dignidade”, afirmou o líder do PT.
Ele assinalou que a manifestação vai cobrar vacinas para todos, auxílio emergencial de R$ 600,00 e o afastamento do capitão-presidente, cujo desprezo à ciência e à vida dos brasileiros já levou a quase meio milhão de mortes por Covid-19 no País.
Assassinato em massa
“É um governo que destrói o sonho de vida dos brasileiros, com opção pelo assassinato em massa, o abandono do povo e o desmantelamento da economia brasileira”, afirmou Bohn Gass.
Com Bolsonaro, o fantasma da inflação voltou- só nos últimos 12 meses ultrapassou 8%, com impacto direto no bolso dos assalariados e da classe média. Bohn Gass observou que somente neste ano o diesel subiu 46%, a gasolina 45%, o botijão de gás ultrapassou R$ 100,00 e os aluguéis 37%.
O aumento do preço do arroz chegou a 70%, assim como o do feijão, com a total inoperância do governo atual, que desmantelou os estoques reguladores oficiais, os quais permitiam intervenções no mercado para evitar a carestia dos produtos básicos.
Aumento da conta de luz
Bohn Gass prognosticou que a situação vai piorar, com o inevitável aumento da conta de luz diante da incompetência de Bolsonaro para fortalecer o sistema de geração de energia no País.
“Viver no Brasil está muito caro, sobretudo com um salário mínimo congelado, desemprego e subemprego em massa e com um auxílio emergencial pífio”, disse o parlamentar. Ele defendeu o retorno do auxílio emergencial de R$ 600,00, como foi no ano passado, nos primeiros meses de pandemia, por decisão do Congresso Nacional.
Bohn Gass assinalou que as manifestações de sábado são essenciais para fortalecer o movimento pelo impeachment de Bolsonaro, única saída para o Brasil sair do atoleiro econômico, ambiental e social em que se encontra. Na Câmara, há 121 pedidos de impeachment aguardando decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Fora, Bolsonaro!
Para as manifestações de sábado, os organizadores reforçam que serão mantidos os cuidados sanitários nos protestos. A perspectiva é de que são atos “extraordinários em uma pandemia diante da situação extrema de irresponsabilidade do governo Bolsonaro.”
A Campanha Fora Bolsonaro, iniciativa que se reúne há cerca de um ano e meio, é composta pela Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, as centrais sindicais, a Coalização Negra por Direitos, a UNE, a UBES, a CMP, o MTST, o MST, o Fórum Nacional de ONGs e outras organizações.
O objetivo é que no 19 de junho a mobilização seja maior que no dia 29 de maio. Desta vez, a organização pretende mobilizar pelo menos grandes cidades do país. Já estão marcados dezenas de atos e há ampla adesão de organizações de todos os segmentos sociais para este dia de luta.
A mobilização do #19JForaBolsonaro será também a mobilização pela vacina para todas as pessoas pelo SUS e pelo auxílio-emergencial de R$ 600,00 até o fim da pandemia.
Os atos também se mobilizarão contra os cortes na educação, a reforma administrativa e as privatizações, e em defesa das lutas do povo negro contra a violência e o racismo, dos serviços públicos e da soberania.
Redação PT na Câmara
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