Combinação de juros altos e pandemia sacrificaram o setor

O deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, esteve no Ministério da Fazenda acompanhando uma comitiva de dirigentes de cooperativas vinícolas gaúchas, para pedir medidas de auxílio do governo federal ao setor.

“A combinação de uma taxa de juros abusiva com a redução de negócios na pandemia, fez com que as nossas cooperativas enfrentassem muitas dificuldades. Os financiamentos já contratados encareceram e os novos se tornaram inacessíveis. Entendo que amparar essas cooperativas, agora, é parte da retomada de agricultura familiar como prioridade,” diz Bohn Gass.

Cooperativas do setor vinícola gaúcho estão entre as mais afetadas. Por isso, da audiência, além de Bohn Gass, participaram o Superintendente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul/Fecovinho, Hélio Marchioro, pelo vice-presidente, Oscar Ló, pelo presidente Cooperativa Nova Aliança, Sidimar Fleck, pelo Diretor Executivo da FecoAgro-RS, Sergio Luis Feltraco e pelo assessor da Fecovinho, João Luiz Guadagnin.

MUDANÇA NO PRONAF – Uma das formas que está sendo pensada para ajudar as cooperativas é a elevação do limite individual de financiamento da linha Pronaf Industrialização de Agroindústria Familiar. Hoje, esses limites estão em R$ 60 mil e R$ 50 mil respectivamente. O pleito de Bohn Gass e das cooperativas é que o valor alcance R$ 90 mil por sócio cooperativado. Em outra linha do Pronaf, o Cotas-Parte, Bohn Gass pede que os limites passem a ser fixados por ano agrícola, o que daria maior fôlego aos cooperativados.

“Fomos discutir a viabilidade das propostas com as áreas técnicas. Agora, vamos formalizá-las aos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e à Fazenda. Estamos esperançosos. Precisamos socorrer nossas cooperativas”, finalizou Bohn Gass.

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