Dia do Colono e da Colona

Para o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT/RS), nada poderia ser melhor para homenagear os trabalhadores e as trabalhadoras rurais cujo dia se comemora em 25 e julho, do que a aprovação do Projeto de Lei 735, que aconteceu na Câmara dos Deputados. Bohn Gass é um dos autores do projeto.

O parlamentar diz que a proposta foi construída a muitas mãos e nasceu da necessidade de garantir medidas emergenciais para quem trabalha no campo. “Especialmente no Rio Grande do Sul, vivemos, nos últimos meses, uma combinação desastrosa: estiagem, pandemia e enchentes. Agora, some-se a isso, dois governos que abandonaram totalmente a agricultura familiar, como é o caso de Leite no Estado e Bolsonaro no país”, analisa Bohn Gass. Ele afirma, ainda, que o PL 735 visa recompor quase tudo o que o Plano Safra nacional anunciado recentemente por Bolsonaro, deixou de fora em relação à agricultura familiar: crédito viável, acesso à assistência técnica e outras políticas específicas. “Não é possível que seja considerada política pública, por exemplo, a oferta de juros acima da taxa Selic. Isto chega a ser ofensivo. Não se pode pagar para os bancos, para poder produzir comida”, diz o deputado.

ABONO EMERGENCIAL – Bohn Gass destaca a criação de um abono emergencial aos agricultores familiares enquanto durar a pandemia da Covid-19. Segundo ele, esta medida e várias outras aprovadas no projeto, são absolutamente necessárias para garantir a continuidade da agricultura familiar “e a conseqüente segurança alimentar do Brasil”.

Bohn Gass considera que, assim como na Câmara, o projeto seja aprovado, também, no Senado. “Nossa dúvida está na sanção de Bolsonaro, porque um presidente que já abandonou a agricultura familiar, não parece ter a compreensão das necessidades do homem e da mulher do campo. Será preciso muito mobilização para que o governo assuma estas políticas que o projeto prevê. Contudo, a primeira parte foi concluída com sucesso. Apresentamos o projeto e conseguimos aprová-lo. Agora, estaremos juntos na luta para que seja sancionado sem vetos e o que é ainda mais importante: que estas políticas cheguem lá na ponta, isto é, possam ser, de fato, acessadas por quem produz.”

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